A grande analogia entre as estações e os signos

Dane Rudhyar, o grande astrólogo holístico, no seu livro "O Pulso da Vida" onde desenvolve os doze signos, fala de "a força do dia" e "a força da noite" que significa as forças yang e yin que vão se entrelaçar durante o ano.

Sabemos que Yang-Verão é expansivo, ativo, extrovertido, alegre, vital, consciente e produtivo; e que Yin-Inverno é recetivo, introvertido, atencioso, triste, não vital (hibernação, sono, descanso, morte), inconsciente e cumulativo.

Isso é visivelmente assim no ciclo da natureza e nos humores que eles nos causam, mas o que é novo e revolucionário é a perspetiva de Rudhyar de atribuir ao Yang-Verão o valor do INDIVÍDUO (corporal, pessoal e concreto); e para Yin-Inverno o valor do COLETIVO (social, mental, virtual ou simbólico).

Isso vem para entender a grande divisão entre os primeiros 6 signos e casas como individuais, iniciados por Carneiro, e os 6 restantes como coletivos, iniciados por Balança.

Assim, durante a primavera-verão a natureza sobe e cresce, floresce, cria, floresce e é vivenciada com os sentidos (apreciados diretamente), o que simboliza e paralelamente a predominância do desenvolvimento pessoal, instintivo, físico, sensorial, emocional e mental, a "infraestrutura de personalidade" (o "aparato psíquico" do ser humano individual). Durante o outono-inverno, a natureza decai, morre, desaparece, perde suas formas; o que foi produzido é transformado, as sementes são preservadas e o solo é preparado para o novo ciclo, que simboliza e paralelamente a predominância dos processos sociais, culturais, coletivos, cósmicos e espirituais de trabalho e conhecimento. Assim, podemos observar que há uma relação dialética entre a natureza e a sociedade: quando a natureza se expande, a sociedade se retrai, e quando a natureza decai, a sociedade predomina.

In astro.com